Como a maioria dos ritmos, o
funk brasileiro tem grande influência norte americana.
O
pianista Horace Silver, pode ser considerado o pai do funk. Na década de 60, Silver
uniu o jazz ao soul music e começou a difundir a expressão “funk style”. Nesta
época, o funk ainda não tinha a sua principal característica: o swing. Foi com
James Brown que o estilo tornou-se dançante e ganhou o mundo.
Filho
do jazz criado a partir de uma batida quebrada (do jazz), o funky surgia como a
música do “swing”, o “groove” da alma, James Brown foi o maior e sempre será o
maior, o pai do Soul, senhor dinamite.
O soul music foi trazido ao
Brasil por cantores como Gerson King Combo, Tim Maia, Carlos Dafé e Tony
Tornado, que começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e estilo do Black Power, fundando o movimento Black Rio.
Na década de 70 surgiram as
primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão
2000, que organizavam bailes dançantes.
A partir da
década de 80, o funk no Rio foi influênciado por um novo ritmo da Flórida, o
Miami Bass, que trazia músicas mais eróticas e batidas mais rápidas. Para os
especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de funk, pois é apenas
uma derivação do Miami Bass.
Um movimento muito
importante para a musica negra, que mudou o comportamento de toda uma geração.
Para complementar a materia,uma das minhas músicas preferidas.
Frenesi Seduction. Rosana Bronks.